sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Boas Festas!








domingo, 4 de dezembro de 2011

30º Aniversário do Grupo Desportivo de Fortios



O Grupo Desportivo de Fortios comemora no próximo dia 9 de Dezembro de 2011, 30 anos de existência.
A sua direcção está a organizar a comemoração do 30º aniversário.

Pelas 18:00h. Bolo de Aniversário, Champanhe, Petiscos, Música e muita Animação.
Pelas 21:00h. Baile abrilhantado pelo Trio Pedro & Pedro.








Não Faltes!
Vem comemorar connosco!



sábado, 23 de julho de 2011

Festas em Honra de S. Domingos / Fortios 2011


Festas em Honra de S. Domingos




Fortios 2011













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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Festival Internacional de Folclore – Fortios / 2011





 
O Festival Internacional de Folclore, marcou já a sua posição entre os eventos culturais de primeira grandeza no distrito de Portalegre.

Este certame, reunirá de 2 a 7 de Julho, 8 grupos, num total de 300/400 participantes, entre músicos, bailadores e figurantes, que irão colorir a nossa terra, com a riqueza das suas tradições, promovendo a amizade entre todos os intervenientes, com usos e costumes distintos.

Ao longo dos anos o Festival Internacional de Folclore em Fortios, cativou não só o público que ocorreu em massa aos espectáculos programados, como também os meios de comunicação, escrita e falada.





Presenças Nacionais confirmadas:












Presenças Internacionais confirmadas:













Festival Internacional de Folclore Fortios 2011

Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre









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terça-feira, 31 de maio de 2011

Em Fortios, Aldeia do Alto Alentejo, Grande Noite de Anedotas







Em Fortios, Aldeia do Alto Alentejo.
No dia 04 de Junho de 2011 (sábado), pelas 22.00h, na sede do Rancho Folclórico de Fortios, irá ocorrer a “Grande Noite de Anedotas”, com entrada Livre.


"Anedota" Sobre a Vida Conjugal

Num carro ia um homem, a mulher e a sogra que era meio surda. O homem olha pelo retrovisor e repara que está a polícia a seguí-lo. O gajo abranda logo e guia o melhor que pode. A polícia segue-o durante um bom bocado e depois manda-o encostar. Pergunta o homem muito aflito: - Então Sr. Guarda, há azar? Fiz alguma asneira? - Não, não ... O Sr. ia a conduzir muito bem, e por isso o vínhamos a seguir, fique sabendo que acaba de ganhar o prémio de melhor condutor da semana. O prémio é de 500 euros. Já tem alguma ideia do que vai fazer com esse dinheiro? - Bem, com 500 euros já deve dar para comprar a carta, não? Diz a mulher: - Sr. guarda, não lhe ligue que ele está bêbado... Diz a sogra: - Eu não vos dizia que isto de andar a conduzir carros roubados ainda nos ia trazer chatices?

Vem divertir-te connosco! 





domingo, 1 de maio de 2011

4º Encontro de Poetas Populares na Aldeia dos Fortios




O poeta do povo continua a surpreender através da expressão emotiva da genuína observação do quotidiano e do sentido das palavras simples e sábias. Por isso o Rancho Folclórico de Fortios, no dia 7 de Maio, vai promover um encontro que possibilite a partilha de experiências e rimas, contribuindo para a preservação daquela vertente da cultura popular.
Este encontro tem como principal objectivo dar oportunidade aos Poetas Populares Alentejanos, a apresentarem a riqueza dos seus trabalhos. Não podemos esquecer que a poesia popular está vincada na identidade cultural do Alentejo, tal como acontece com o cante, o folclore, e os outros costumes.






sexta-feira, 22 de abril de 2011

Peregrinação ao Santuário do "Senhor Jesus dos Aflitos"




    Este ano e à semelhança dos anos anteriores, a confraria, organiza no dia 1 de Maio a Festa em Honra do “Senhor Jesus dos Aflitos”.



    São muitas as aflições que atravessam a história humana. São dores físicas, afectivas, espirituais… comuns a crentes e não crentes.
    Jesus Cristo – Deus e Homem – assume as nossas dores e, de braços abertos, indica-nos o caminho da Esperança.
    “… Sobre este monte, o Senhor há-de preparar para todos os povos um banquete de manjares escolhidos. O Senhor destruirá a morte para sempre, enxugará as lágrimas de todos os rostos.” Então dirse-à “Eis o nosso Deus em quem pusemos a nossa Esperança”. 

Is, 25,6-9


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terça-feira, 12 de abril de 2011

Serra do Mato de Amores






Perguntaram-me por ocasião da Visita Pastoral do Sr. Bispo a Fortios, na semana passada: Como se chama a elevação (monte ou serra), a partir de cujo sopé se espraia a antiga aldeia dos Fortios?

No meu livro Aldeia dos Fortios. Memória histórica, logo a abrir o capítulo I (Origens de S. Domingos dos Fortios), refiro documentos escritos que respondem a esta questão. Resumo a resposta: Aquela elevação é designada por seis nomes diferentes, ao longo da história. Assim e por ordem cronológica:

1. Mato d’Amores ou Mato de Amores
Entre outros testemunhos que dão à serra este nome – o mais antigo - aponto os seguintes: Livro de Óbitos de Fortios, 1664-1693, nos anos de 1667 e 1680, a folhas 153 verso e 174 verso; o Livro de receita e despesa, a folhas 4, também no ano de 1667. Pela mesma altura, o anexo 2, que transcrevo no meu livro, a partir da página 547, também a designa assim.

2. Mato da Amora
É assim designada em 1716, pelo Cura João Marques Reixa, no dito Livro de receita e despesa, a folha 57 verso. ‘Amora’ substitui ‘Amores’; permanece ‘Mato de’.

3. Penha do Bufo
Este nome é atestado pelo Cura Manuel Vaz Freire Tavares, nas Memórias Paroquiais de Fortios, de 13 de Abril de 1758, na resposta à 6ª pergunta, transcritas no capítulo IX do meu livro, páginas 257-261. ‘Penha’ ou ‘Pena’ é equivalente a ‘serra’, no caso. ‘Bufo’ é uma ave de rapina nocturna conhecida por corujão, ou mocho-real.

4. Serra de S. Domingos
Este nome é documentado nas referidas Memórias Paroquiais de Fortios, na resposta à 6ª pergunta. É clara a associação: ‘Serra’, ligada a ‘S. Domingos’, que é o nome da paróquia: S. Domingos dos Fortios.

5. Mata-Amores
Esta designação aparece em 1881, como consta dos Extractos de Baptismo de Fortios 1860-1911. No capítulo XIII do meu livro, a propósito do recenseamento escolar, datado de 28 de Agosto de 1905, é clara a menção deste nome. Referindo-se ao edifício da escola pública, diz-se que então se localiza a 200 metros do Mata-Amores (página 392). De facto, o edifício da escola então situava-se logo à entrada da actual rua Estrada da Serra, no lado esquerdo de sobe esta rua, conforme provo no meu livro. Então, desaparece a preposição ‘de’, que é substituída pelo hífen. A palavra ‘Mato’ é substituída por ‘Mata’.

Estas são as designações da ‘serra’ em questão, atestadas por documentos escritos. Claramente, predomina a palavra ‘Mato’, associada a ‘Amores’. Só a partir de 1881 é que ‘Mato’ passa a ‘Mata’ (substantivo, como parece mais natural, e não forma verbal do verbo ‘matar’). Porém, devo ainda mencionar outro nome.

6. Mata-Mouros
É o nome mais recente, com certeza. A dita serra é assim designada pelos moradores de hoje, sem esquecer os anteriores, sobretudo o de Mata-Amores. Não encontrei documento escrito que o ateste. É apenas ouvido. Trata-se, eventualmente, de corruptela de ‘Amores’, e permanece no âmbito da oralidade. Deduzo que começou bem dentro do século XX já. Aqui, ‘Mata’ já sugere antes a forma verbal do verbo ‘matar’. É evidente então a alteração do sentido primitivo e original.

Pe Bonifácio Bernardo, pároco que foi de Fortios (11.Abril.2011)



terça-feira, 22 de março de 2011

D. Antonino Eugénio Dias Visita a "Aldeia dos Fortios"






      O Sr. D. Antonino Eugénio Dias, Visita as Paróquias de Alagoa e Fortios. Esta visita decorre entre 4 a 10 de Abril.
     O nosso acolhimento e presença prestigia quem é recebido e, também quem recebe.
     Todos os encontros serão abertos a quem quizer participar.






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sábado, 5 de março de 2011

Passeio de BTT, na "Aldeia dos Fortios"



 
A forvijovem vai organizar um passeio de BTT, no próximo dia 10 de Abril de 2011.
A concentração está marcada para as 8,30h no estádio de S. Domingos na Aldeia dos Fortios.
Participa!





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sexta-feira, 4 de março de 2011

Baile de Carnaval na "Aldeia dos Fortios"





É difícil dizer ao certo onde o Carnaval teve a sua origem. Alguns historiadores dizem que o Carnaval teve a sua origem nas festas em que os Gregos e os Romanos comemoravam as suas colheitas; outros, nas festas Egípcias, mas não se pode precisar realmente, porque essas festas também se foram transformando com o passar do tempo e com as mudanças sócio-culturais.

Assim, como também não temos a certeza da origem e significado da palavra Carnaval, uma das possibilidades é ter-se originado do termo do latim “carnem levare”, modificada, depois, para “carne, vale!” (adeus, carne!), palavra que anunciava a retirada da carne das refeições por causa da Quaresma.

Também se sabe que, desde a idade média, o Carnaval está associado ao calendário cristão e representava, naquela época, o período de festas profanas que se iniciava a partir do dia 25 de Dezembro, ou no Dia de Reis, e se estendia até à Quarta-Feira de Cinzas, quando começavam os jejuns da Quaresma.

Hoje, o Carnaval é considerado um período festivo, e por este motivo o Rancho Folclórico de Fortios vai organizar um baile de Carnaval no dia 5 de Março, sábado, a partir das 22h na sua sede.


Venha divertir-se connosco!

Carnaval 2008


Carnaval 2009

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O RANCHO FOLCLÓRICO DE FORTIOS ACTUA NA SÍRIA - 2007



PELA PRIMEIRA VEZ O FOLCLORE PORTUGÊS APRESENTA-SE NESTE PAÍS

De 16 a 26 de Agosto de 2007, o RANCHO FOLCLÓRICO de FORTIOS participou no 19º Festival  Internacional de Folclore da cidade de BOSRA. Esta participação foi fruto de contactos havidos, quando há três anos o nosso Rancho se deslocou ao Egipto.


O Festival, embora com o nome de BOSRA, uma cidade Património da Humanidade, devido à sua riqueza monumental, desenrola-se em cinco cidades: Damasco, Bosra, Homs, Allepo e Lattakia. Foi para esta cidade que nos dirigimos e onde ficámos instalados de 19 a 22.
Partimos de Fortios à 1H da manhã de Domingo rumo a Madrid-Barajas, onde tomámos o avião da Síria Air para Damasco. Eram 19H locais quando poisámos em Damasco. Recebidos   por uma Directora do Festival e pelo Guia que nos acompanharia permanentemente, pudemos, logo neste primeiro contacto, verificar a simpatia e atenção das pessoas. Resolvido o problema dos vistos, enfrentámos mais 5H de autocarro para a cidade Lattakia, uma cidade costeira, com cerca de um milhão de habitantes, já próxima da fronteira da Turquia. Era 1H do dia 20… exactamente 24 H de viagem. Compreensível o desabafo de alguém: “ quão dura e difícil é a vida de artista”!

O programa da nossa estadia, criteriosamente organizado pela representante do Ministério da Cultura "NARINE GRYGORIAN" teve o merecimento de nos pôr em contacto com a História e a contemporaneidade deste País do Médio-Oriente. Assim, logo no dia 20, retemperadas as forças, fomos visitar o Castelo de Saladino, uma impressionante fortaleza situada entre dois vales profundos que, como quase todos os monumentos militares foram sofrendo as vicissitudes e influências dos muitos povos que os ocuparam: Arameus, Persas, Caldeus, Egípcios, Romanos, Árabes, Cristãos/cruzados e Otomanos(Turcos).
De tarde, visitámos
 Ugaritt –actual Ras-Shamranada-  nada mais  nada menos que a cidade fenícia  onde foi inventado o alfabeto –a escrita- como aprendemos na escola. Foi já em meados do século XX que se iniciaram as escavações e foram encontradas as pequenas placas de metal e pedra com os sinais gráficos, recolhidas no museu nacional de Damasco. Desta cidade de UGARITT, com a área de 17 hectares, apenas 2 estão a descoberto…lá como cá nem sempre o dinheiro sobra para  a cultura! Uma visita, verdadeiramente, enriquecedora.
Dia 21, de manhã, rumámos ao longo da costa, para a cidade de TARTUS, o principal porto de saída do petróleo produzido na Síria ou vindo do Iraque. Pelo caminho pudemos admirar as bonitas praias e muitos Kms de estufas para horticultura. Para além da cidade antiga, carregada de mistério e monumentos, vimos um cemitério com mais de 7000 anos.
Regressados a Lattakia, de tarde, foi o ensaio e actuação numa bela e ampla sala de espectáculos. Connosco, actuou um  grupo folclórico da Bósnia-Hersgovina.
Terminada a estadia em Lattakia, partimos para a Capital-Damasco. Pelo caminho. Mais uma surpresa. A silhueta de um castelo dominava a planície, tendo ao fundo a fronteira com o Líbano. Perguntámos ao Guia: “O que é aquilo?” –“ O Crac dos Cavaleiros, vamos visitá-lo”- respondeu ele. A subida, demasiado íngreme, obrigou o motorista, homem muito experiente e competente a desligar o ar condicionado e, mesmo assim, ainda tememos que o autocarro conseguisse chegar lá acima. Mas chegou. Parecendo, à primeira vista, tratar-se de mais um castelo, descobrimos logo que era muito mais do que isso. Algo, verdadeiramente assombroso em grandeza, beleza e único em termos de engenharia militar. Construído no cimo da cratera de um vulcão extinto, com acessos dificílimos, tornavam-no, literalmente, inexpunhável  Podia albergar cerca de 2000  combatentes (nem mulheres nem crianças ali podiam permanecer) e 250 cavalos, sem precisar de ser reabastecido durante 1 ano. Quando Saladino, depois de ter conquistado tudo em redor, pôs cerco ao castelo, último reduto dos Cruzados, fez a proposta aos sitiados de deixá-los partir pacificamente. Estes, não mais nada para defender, partiram, um mês depois para o porto de Tripoli. Outra particularidade desta fortaleza: era um verdadeiro centro de comunicações, recebendo e enviando, em poucas horas, mensagens de e para Tripoli, Tartus, Homs, Castelo de Saladino e Antioquia, através de espelhos, fumo e fogo.
Instalados num hotel de 4 estrelas, quase no centro de Damasco, permitiu-nos um contacto fácil não só com o comércio mas também com os monumentos históricos. Depois do almoço e algum descanso, fomos, livremente, à descoberta da cidade.
O dia 23, certamente, o mais rico do ponto de vista cultural, foi todo dedicado a Damasco. Pela manhã, iniciámos as visitas no Museu Nacional; aqui, pudemos ver, admirar e descobrir o percurso de muitos povos, ao longo de 8000 anos. Seguidamente, fomos à Mesquita ( uma das 5 maiores do mundo muçulmano – Córdova, Santa Sofia em Constantinopla, Cairo e Jerusalém). Uma singularidade: Ao fundo da Mesquita, um pouco à direita está o Túmulo(?) de S. João Baptista. E porquê? Primeiro porque, primitivamente, foi uma igreja construída pelo imperador romano Teodósio; em segundo lugar, quando no séc. VIII os árabes, seguidores de Maomé chegaram à Síria, ao transformarem a igreja em mesquita, respeitaram o túmulo, porque João Baptista é também um dos profetas da sua religião. Daqui, seguimos para a Casa de Ananias, que acolheu Paulo. Este ia de Jerusalém para prender, em Damasco, os seguidores de J. Cristo.
Fomos, ainda à igrejinha que está incrustada na muralha sul onde Paulo, para fugir da ira dos judeus, foi descido por uma cesta e, assim pôr-se a salvo. Depois desta visita, e como tivemos de esperar, cerca de ½ hora pelo autocarro, junto de uma avenida de grande movimento, pudemos observar, com mais evidência, aquilo que já tínhamos notado: o verdadeiro caos do trânsito. Vimos peões, ciclistas e até automóveis atravessar 4 faixas de rodagem e seguir para outra avenida que com esta se bifurcava. E tudo isto sem businadelas histéricas, insultos ou qualquer atitude de agressividade. Nos oito dias que por lá andámos, só vimos um pequeno toque e 2 faróis quebrados.
A tarde deste dia 23 foi livre; cada um geriu o seu tempo…
Logo cedo, dia 24, partimos para Bosra, já perto da Jordânia. Aliás, esta cidade dá o nome e é a sede do Festival Internacional de Folclore – e vão 19. Era ali a nossa 2ª actuação. Mais uma surpresa deslumbrante: um anfiteatro, da época romana, quase intacto. Totalmente coberto de areia, como toda a cidade antiga, foi posto a descoberto há apenas 70 anos. Daí a razão do seu estado perfeito. Como disse atrás, todo o conjunto histórico é património da humanidade. 
Com lotação para 15000 pessoas, estava, praticamente, cheio no espectáculo da noite, cuja abertura coube ao Rancho dos Fortios. Seguidamente, actuou um conjunto musical que executou algumas peças, acompanhando depois grupos de cantares e danças, umas de carácter guerreiro outras mais românticas.
Uma nota muito agradável: a entrega e vivência da assistência, provocando a simbiose total entre assistentes e artistas, sinal do valor e compreensão de uns e outros.
Mais alguns aspectos que pudemos observar: um povo pacífico, acolhedor e atencioso. Andámos por todo o lado, mesmo em ruelas de comércio tradicional e sempre nos sentimos em segurança. Ninguém nos incomodou a pedir esmola. O policiamento era muito discreto. Polícias armados, só à porta das esquadras. No espectáculo em Bosra, dada a numerosa assistência e a presença de altas individualidades, a vigilância foi mais apertada, inclusivé, com polícias à paisana. Se à saída passámos por entre um cordão de polícias, creio, que foi mais para não nos perdermos no meio da multidão que enchia um grande espaço de diversões.
Do ponto de vista político, a Síria é governada por um regime autoritário, onde sobressai a figura do presidente Hafez al Assad, filho do anterior presidente Al Assad. Este, um dos fundadores do partido BAAS, foi “eleito” em 1970 e, sucessivamente reeleito até 2000, ano da sua morte. Os cartazes com a fotografia do Presidente, enchem, de forma obsessiva, e em todos os tamanhos, as frontarias das casas, lojas, oficinas,  hotéis, ruas, etc. Em muitos locais ao lado do pai, o anterior presidente.
Mais uma curiosidade: foi de Damasco, durante o Califado de AL WALID, no máximo esplendor do império Sírio, que um poderoso exército de dezenas de milhares de homens,  comandado por Taiik Ibn Ziad, partiu, atravessou o norte de África, passou o estreito que recebeu depois o seu nome –Geb al Tarik e em 711 derrotou os Visigodos, iniciando assim a conquista e uma presença de 700 anos. 
No dia 25, sábado, não sendo possível ir a Palmira, um oásis a 300 Kms de Damasco, um sítio arqueológico de incalculável valor histórico, subimos até à cidade de Maalulla. Esta e a cidade de  Khabab, ao sul, são as únicas cidades de população, predominantemente, católica. Na Síria, 90% da população é muçulmana. No caso de Maalulla atribuem esta marca cristã à influência de dois mosteiros, Santa Tecla e Mar Musa.
De tarde, ainda houve tempo para gastar as últimas libras Sírias. Como a noite se previa longa, tínhamos de estar no aeroporto às 3 da manhã, jantámos tarde. De caminho para o aeroporto, passámos ainda pelo monte, sobranceiro à cidade, podendo admirar a sua beleza, à noite.
Às 5,30 h iniciámos a viagem de regresso. Voo para Madrid... Autocarro para Fortios. E, se não fosse o caso de todas as malas terem ficado em Damasco, teria sido  óptima. Mas ningguém perdeu a boa disposição, até se foram fazendo piadas a propósito e também a contagem de roupas, chapéus e…paus! De modo a poder actuar, no Sábado seguinte em Campo Maior e Domingo em S. Julião.
Eram 18H em ponto quando entrámos em Fortios… mais leves! Cansados? Certamente. Mas muito felizes pelo passeio, pelo enriquecimento cultural, pelo desempenho artístico e, talvez, por aquilo que ainda possa vir…
Foi sem dúvida uma viagem de Sonho!



R. F. de Fortios / Syria - Bosra 2007


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eleições para a Presidência da República, 2011






Os Portugueses foram chamados às urnas, no passado dia 23 de Janeiro, para elegerem o novo Presidente da República.
De seguida pode ver os resultados obtidos na Freguesia dos Fortios.


Aldeia dos Fortios

Nº de Eleitores

1596
Nº de Votantes

730
Votos Brancos

29
Votos Nulos

18
 
 

Candidatos
Resultados
Cavaco Silva

293
Defensor Moura

9
Francisco Lopes

74
José Manuel Coelho

27
Manuel Alegre

199
Fernando Nobre

81






Atenção

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sábado, 15 de janeiro de 2011

O Sonho de “Francisco Garcia”

O meu nome é Francisco Garcia e considero-me um simples aficionado. Nascido e criado no meu inimitável Alentejo (Fortios - Portalegre), vivo a Festa Brava de uma forma especial, com enorme paixão, entusiasmo, e muita dedicação… Sem raízes familiares ou antecedentes que o justificassem fiquei apaixonado por esta nobre arte do toureio; de tourear a pé, a cavalo ou na cara de um toiro… encontrando sempre em qualquer corrida a que eu assista algo de belo e harmonioso que me faz sentir particularmente BEM.
Não domino a arte de tourear em qualquer uma das suas vertentes nem aspiro a tal, mas, como já referi anteriormente, vivo enamorado pela tauromaquia.
Desde muito novo que, através de bons amigos fui ganhando e consequentemente alimentando o gosto por esta arte, tendo nascido em mim um sonho… não o de ser toureiro… não o de pisar a arena trajado de luces, ou montando a cavalo ou de jaqueta envergada, nesse campo fico-me pela bancada, simples aficionado com o meu bilhete pago ou por alguma brincadeira campera, quando a oportunidade surge e a coragem e paixão falam mais alto que a destreza e o saber… mas sim o de criar algo, que em volta da Festa Brava, servisse para continuar a alimentar a minha paixão e de certa forma divulgar, fomentar e fazer novos aficionados, uma tertúlia tauromáquica.
Diz o dicionário que “a Tertúlia é na sua essência uma reunião de amigos, familiares ou simplesmente frequentadores de um local, que se reúnem de forma mais ou menos regular, para discutir vários temas e assuntos”. Precisamente aquilo que eu pretendo!!! Um espaço em que amigos, e não só, se reúnam para falar, debater e aprender sobre toiros, para se beber um copo e assistir a uma daquelas corridas que nos ficam na memória, a que presenciámos ou desejávamos ter lá estado, para opinar sobre o sucedido na arena, para se escutar o trinar de uma guitarra e cantar um belo fado, para quando as vozes dão para isso ficarmos embebidos por uma moda alentejana ou então ouvir um pasodoble, elegendo eu o meu favorito, a Virgem de la Macarena…
Não me querendo enaltecer, tenho bastante orgulho no vasto espólio que possuo, fruto de mais de uma década de pesquisa e obtenção de tudo o que possa estar enquadrado com a Tauromaquia e que esteja relacionado com o nosso Portugal, dentro e fora de fronteiras. Dos inúmeros cartazes antigos, muitos centenários, outros de notável valor e significado, onde os nossos toureiros, quer a pé, quer a cavalo, e de jaqueta de ramagens, elevaram a nossa bandeira e a souberam dignificar da melhor maneira, fotografias de outrora, de ontem e de hoje, arte nas mais variadíssimas formas, e uma colecção de algumas centenas de livros de temática taurina, muitos deles verdadeiras relíquias para o verdadeiro aficionado.
Tudo isto um sonho meu…. Sonho para o qual tudo tenho feito para que se concretize, não apenas para minha satisfação e felicidade pessoal, mas para que os meus familiares, amigos, pessoas que me rodeiam, homens e mulheres dos toiros, simples aficionados, aspirantes a tal ou mesmo pessoas que sem nenhuma ligação à festa dos toiros queiram conhecer e todos eles possam desfrutar de algo que é único, sublime e que de certa maneira nos une.
Não pretendo pedir apoios a nenhum órgão do estado, nenhum subsídio ou algo do género, conto apenas com a minha força de vontade em levar este projecto avante, com o apoio dos meus queridos familiares e nunca esquecendo o apoio autêntico de alguns amigos que garantidamente vão ter um lugar de destaque na referida Tertúlia, o meu amigo Jorge Parrano, o Toninho, o Adérito, o pessoal da tropa e outros tantos que sabem que vou estar sempre contando com eles. Felizmente amigos não me faltam para enfrentar a vida e este apaixonante desafio de uma forma alegre e confiante no futuro.
Este texto não serve de publicidade ou de promoção pessoal para alguma coisa, sou um desconhecido na festa brava e assim pretendo continuar a ser, tal como eu disse antes, um simples aficionado. Apenas me aventurei a escrever estas palavras porque senti um desejo enorme de partilhar com os aficionados e publico em geral este meu “sonho”, cada vez menos sonho e cada vez mais realidade... e fazer desde já um convite a todos aqueles que estejam interessados que quando as portas da Tertúlia Tauromáquica de Fortios estiverem abertas, todos serão bem vindos, apareçam!!!

                                                                                                                            FRANCISCO GARCIA
                                                                                                                                  Aficcionado Taurino




Francisco Garcia ofereceu ao Sr. Eng. José Samuel Lupi, um Cartaz do seu vasto espólio.
O amigo Francisco emocionado conta-nos que foi uma tarde memorável, que ficará para sempre gravada na sua memória...


Que este sonho se torne uma realidade!