domingo, 7 de novembro de 2010

A Pintura da Igreja do Senhor Jesus dos Aflitos, Em 1987







 “O exterior da Igreja do Senhor Jesus dos Aflitos é caiado com alguma frequência. Parcialmente, tem sido caiado todos os anos, antes da festa do Senhor. Segundo a acta de 17.Junho.1986, estava em curso então não só a caiação exterior, mas também a caiação interior. Pensava-se então em preservar a pintura do interior da igreja, propondo-se a confraria eliminar a queima das velas junto ao altar mor, uma vez que, devido ao calor e à sujidade acumulada, por força da queima, esta, a continuar, destruiria as obras de beneficiação previstas. Assim é que a queima passou a ser feita frente à ermida ou oratório primitivo, com a compreensão geral dos peregrinos. Na acta de Setembro seguinte, os confrades aprovaram a proposta de, na festa de 1987, se dar conhecimento aos peregrinos das obras de caiação de todo o exterior da igreja e de todo o interior do templo, bem como da limpeza de todo o granito exterior e interior da igreja.
Em Fevereiro de 1987, já havia sido escolhido o pintor, José Maria da Silva, de Abrantes, para acção de maior vulto. Foi ele que, pouco depois, levou a cabo a pintura de todo o interior da igreja: paredes, altar mor e altares laterais, púlpito e coro. Na escolha das cores, colaborou o Pe. José Heitor Patrão, contactado pelo pároco e presidente da confraria então.
À luz da acta de 12.Fevereiro.1989, entre outras obras de beneficiação, foi renovada a pintura das portas e janelas da igreja e da sacristia, bem como a da casa da balança e dos corredores, não com cal, mas com tinta mais duradoura.”

Pe. Bonifácio Bernardo, anterior presidente da confraria.





Algumas Fotos da Igreja do “Senhor Jesus dos Aflitos”
Nos finais dos anos 90


































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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quando é que foi criada a paróquia de Fortios?








Quando é que foi criada a paróquia de Fortios?

O Autor, depois de citar numerosas provas documentais e relacionar pormenorizados dados, conclui, na parte final:

“8º. Quanto a livros paroquiais mais antigos de Fortios, é absolutamente certo que existiam antes de 1631. Na verdade, o Pe. Manuel Nogueira de Amaral, em 28 de Abril de 1681, no decurso do processo de ordens do Pe. Manuel Fernandes de Carvalho que, para o efeito, solicita certidão de baptismo de sua avó paterna, Maria Fernandes - declara que esta foi baptizada em S. Domingos dos Fortios, no dia 15 de Dezembro de 1602 e aqui casou no dia 28 de Julho de 1622, segundo termos dos livros paroquias transcritos pelo então cura Nogueira de Amaral (ver capº VI).
Aqui está uma prova directa de que, já então, havia livros próprios nesta paróquia, por ora ainda não encontrados. Os livros paroquiais próprios, a partir de Julho de 1631 até aos finais do século XIX, encontram-se no arquivo distrital de Portalegre. Que havia livros paroquiais de Fortios, anteriores a estes, provam-no claramente também duas menções explícitas, inseridas em dois termos de casamento, que cito parcialmente: "E foram testemunhas em particular André Dias e Simão Caldeira, que comigo todos assinaram em outro termo que fica feito no livro velho, a folhas cento e onze. E por verdade assinei. Miguel Vaz Castanho. Manuel Caldeira. André + Dias" (Fortios, Baptismos, casamentos e óbitos, 1631-1664, fª 62vº).
Trata-se do matrimónio de Manuel Caldeira com Maria Dias, do monte Tourinho, realizado no dia 28 de Setembro de 1636, na igreja de S. Domingos dos Fortios. E lemos, no termo imediato, na parte equivalente: "E foram testemunhas entre os mais que na igreja estavam Manuel Fernandes e Álvaro Anes, mercadores e moradores nesta cidade. Está este termo no livro velho, onde se assinaram todos comigo, a folhas cento e onze. E por verdade assinei. Miguel Vaz Castanho" (Fortios, Baptismos, casamentos e óbitos, 1631-1664, fª 62vº). Este matrimónio de António Vaz com Maria Gonçalves realizou-se no dia 24 de Maio de 1637, também na igreja de S. Domingos dos Fortios. Os termos destes dois matrimónios, além de serem redigidos no livro novo (1631-64), haviam-no sido também num livro velho e anterior ao utilizado então.
A análise dos termos que acabei de citar permite-nos sublinhar: a) Ambos os casamentos se realizam "em esta igreja de S. Domingos dos Fortios"; b) ambos são assinados pelo Pe. Miguel Vaz Castanho, que a eles assistiu; no primeiro caso, assinam também o cônjuge e uma testemunha (esta de cruz); c) A noiva Maria Dias morava no monte Tourinho; d) além dos termos redigidos no livro donde citei, foram-no também "no livro velho, a folhas cento e onze"  e) O livro velho aqui referido era muito volumoso, pois tinha pelo menos 111 folhas (o que não surpreende, pois também o novo, misto, iniciado em 1631, cujo termo de abertura, da mão do Pe. Miguel Vaz Castanho, citei acima, tinha 118 folhas). Provavelmente também, seria livro misto para baptismos, casamentos e óbitos, o que era normal então. Aliás, era o que previam as Constituições de 1589, onde D. Amador Arrais determina que em cada igreja do bispado haja um livro, devidamente rubricado, destinado aos termos de baptismo, acrescentando: "E na outra parte do dito livro, (o cura) escreverá os que falecerem (...). E em outra parte, escreverão as pessoas que se casarem" (Título 2º, constituição 2ª). Assim, aquele livro desaparecido poderia ser o mesmo donde o Pe. Manuel Nogueira de Amaral transcreve o baptismo da avó paterna do futuro Pe. Manuel Fernandes de Carvalho.
Todos estes dados convergem no mesmo sentido: A paróquia de S. Domingos dos Fortios dispunha de livros próprios anteriores aos que hoje podemos consultar. Além disso, se não podemos afirmá-lo com fundamento, também não podemos excluir que este dito livro velho pudesse remontar à criação da paróquia ou a poucos anos depois. Também estes elementos se enquadram na sequência das informações que tenho exposto neste capítulo.
Os dados seguros apresentados levam-nos a concluir que, à luz dos documentos citados, com toda a probabilidade, a paróquia de S. Domingos dos Fortios foi criada entre 1564 e 1575. De facto, há indícios de que o não fora antes de 1564 e a sua criação é sempre pressuposta a partir de 1575.



In “Bonifácio Bernardo” – Aldeia dos Fortios









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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Momentos de Poesia...



A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice.
De seguida podemos apreciar algumas poesias feitas por poetas da “Aldeia dos Fortios,” todas estas poesias foram editadas na brochura “Festa na Aldeia,” anualmente editada pelo Rancho Folclórico de Fortios.


Um momento de poesia...

(José F. P. Chambel – “Feijão” / Festa na Aldeia - 2004)

 

I

Quando eu era criança
São tempos que já lá vão
Tive sempre a tendência
De ser produtor de pão

II
Em Janeiro fazia o alqueve
No mês de Maio o atalho
Em Setembro a revolta
Para não se acabar o trabalho

III
Era as voltas que a terra levava
Para haver boa produção
Semear o trigo e o centeio
Mas era quem era ganhão

IV
Também semeava aveia e cevada
Fazia parte da sementeira
Alguns anos não se colhia nada
Andava sempre com a mesma canseira

V
Em Março fazia-se a monda
Maio e Junho trabalham as ceifeiras
Em seguida faziam o acarreto
Levava-se o pão para as eiras

VI
Vinha a máquina da debulha
Para se levar o pão ao celeiro
Pois se desse boa funda
Dava para pagar ao moleiro

VII
No tempo de mocidade
Foram tempos bem passados
Pois eu tive a infelicidade
De andar atrás dos arados

VIII
Lavrei com bois e vacas
Não fui um mau ganhão
Andava com o colete às farrapas
Quando não ia varrer o chão

IX
Abalava na segunda-feira
Camisa lavada calças remendadas
Passava oito ou quinze dias
A dormir em cima de tábuas

X
Assim é que foi o meu passado
Enquanto a vida não mudou
Tanto mergulho tenho dado
E agora pouco melhor estou

XI
Amanhã é dia santo
Temos migas para o almoço
A trempe está ao canto
E a água está no poço



Outro ano já passou
(Joaquina Ribeiro / Festa na Aldeia - 2006)

I
Outro ano já passou
Quase sem me aperceber
Aqui está outra brochura
Vamos todos escrever.

II
P´ra escrever não tenho jeito
P´ra versos também não,
Mas com algum preceito
Será que sairão?

III
Uma... Duas... Três...
Mais letras vou juntar
Conseguirei alguma vez
As quadras fazer rimar?

IV
Do Rancho faço parte,
Com alguns anos, passados
Tenho amor a esta arte
De “Reviver os antepassados”.

V
Reviver os outros tempos,
Outros tempos que já lá vão
Desde filhos, pais e netos,
Passam de geração em geração.

VI
A todos quantos cá estão
No nosso Festival a bailar
Tenham uma boa actuação,
Depois um bom regressar.



Poema sobre Fortios
(Joaquim Carlos Santinho / Festa na Aldeia – 2006)

I
Freguesia de Fortios
Povoação bastante alegre
É de todas a mais bonita
No concelho de Portalegre

II
Situada a sete quilómetros
Da capital do Distrito
Tem locais encantadores
Que trazem muita gente para o sítio

III
Terra de lindas vivendas
Que acolhem os naturais
Mesmo com pessoas de fora
Aqui somos todos iguais.

IV
Vivendo o seu dia a dia
Gente humilde e hospedeira
Enfrentam o bem e o mal
Resolvendo-os da melhor maneira.

V
Aldeia em grande expansão
Tem crescido nos últimos anos
É para seu desenvolvimento
Que nós todos trabalhamos

VI
Habitantes e forasteiros
São tratados com cortesia
Todos podem contar com o apoio
Da Junta de Freguesia.



Um agradecimento a Deus pela sua protecção divina
a todos os residentes desta Freguesia de Fortios
(João Francisco Lacão / Festa na Aldeia – 2006)

I
No dia de Mártir Santo
Um desastre aconteceu
Na Freguesia de Fortios
Todo o Povo tremeu.

II
Todo o Povo tremeu.
Toda a gente chorava
Tudo chamava por Jesus,
Parecia que o mundo acabava.

III
Parecia que o mundo acabava,
Foi um grande terror,
Todos devíamos pôr os olhos
No poder do Senhor.

IV
No poder do Senhor,
A Deus não se esconde nada;
Ali quem nos valeu
Foi a Virgem imaculada.

V
Foi a Virgem imaculada,
Pelo seu santo poder,
Pois se Deus não fosse bom
Podíamos todos morrer.

VI
Podíamos todos morrer,
Duma morte bem triste,
Todos devíamos adorar
Nosso Senhor Jesus Cristo.

VII
Nosso Senhor Jesus Cristo,
Seu poder todo tem;
Perdoai as nossas culpas
Virgem Santa, Eterna Mãe.

VIII
Virgem Santa, Eterna Mãe,
Companheira do Senhor:
Acompanhai nossas almas
Quando a gente do mundo se for.

IX
Do Santíssimo Sacramento
Muito nos temos afastado,
E se o recebêssemos
Deus terá perdoado.

X
Ó Santíssimo Sacramento
Que lá estás nessas alturas,
Alumiai nossas almas,
Não nos deixeis às escuras.



Reviver o passado no palco
(Catarina Lacão / Festa na Aldeia – 2007)

I
Numa tarde soalheira
Fiquei cheia de arrepios
Ao ver quem se aproximava
Era o Rancho dos Fortios

II
Entram os mais pequenos
Lembrando os tempos antigos
Os meninos de calça remendada
As meninas de bibes compridos

III
Trazendo o estandarte
Um lavrador aprumado
E p'ra sua companhia
Vem a coca a seu lado

IV
De seguida a tocata
E também os cantadores
Uns com trajes domingueiros
Outros de trabalhadores

V
Não esquecer os dançarinos
E também os figurantes
Cada um tem seu valor
Todos eles são importantes

VI
Na casinha nos juntamos
Em dias de frio ou calor
Eu não podia esquecer
O nosso ensaiador

VII
Sem esquecer a direcção
Que também é de louvar
Agradecemos com gratidão
A sua maneira de trabalhar








quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Baile em Fortios - Restaurante "O Sobreiro"




 
Duo Musical Pedro & Pedro


 



Próximo show, dia 18 de Setembro em Fortios no Restaurante
"O Sobreiro" pelas 21h.

Não faltem!





domingo, 25 de julho de 2010

Festas de Verão Fortios / 2010



Festas de Verão - Fortios

2010






 
Atenção

O administrador deste blog, informa, que para ver e ler o programa basta clicar sobre a foto.





segunda-feira, 12 de julho de 2010

Reportagem - Festival Int. de Folclore Fortios 2010




 
Reportagem do Jornal " Fonte Nova"



Rancho de Fortios coloca Portalegre no mapa internacional


Dando continuidade a um dos eventos mais imponentes do Concelho e da região, o Rancho de Fortios voltou a organizar o Festival Internacional de Folclore, uma iniciativa que reuniu, no mesmo palco, o melhor da cultura tradicional não só do nosso País, mas também da Bulgária, Extremadura Espanhola e do Equador. E repetindo o sucesso das edições anteriores, a colectividade conseguiu colocar Portalegre no mapa do folclore internacional.

Arrancou, no Sábado, com a habitual sessão solene no Centro de Congressos da Câmara Municipal de Portalegre, mais uma edição do Festival Internacional de Folclore – Fortios 2010, um dos expoentes máximos em ter-mos de intercâmbio cultural na nossa região e que, apesar de algumas vicissitudes relacionadas com a ausência de dois grupos inicialmente previstos (México e Espanha, no Domingo), voltou a revelar-se um verdadeiro sucesso.

A Freguesia de Fortios voltou a ser a anfitriã do primeiro espectáculo do Festival, espelhando não só o melhor dos nossos usos e costumes, mas também o melhor da tradição do Douro Litoral, através do Grupo de Danças e Cantares Nossa Senhora de Guadalupe; da Beira Alta, pelo Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros; e do Ribatejo, através do Rancho Folclórico da Fajarda. Da Bulgária veio o Folk Dance Ensemble "CVYAT" e, do Equador, veio o Grupo de Danzas Andinas Intichaski.



Ainda na sexta-feira, e depois do também habitual jantar-convívio no Restaurante "O Sobreiro", teve lugar o primeiro desfile etnográfico pelas ruas da Freguesia e, finalmente, já no Largo da Boavista, o primeiro ponto alto do Festival…o momento em que todos os conjuntos se reuniram pela primeira vez em palco, proporcionando às centenas de populares uma noite alegre, recheada de momentos, em que os usos e costumes das várias regiões e países se cruzaram e fundiram num só.

Depois do grande espectáculo de Sábado, seguiu-se mais uma noite especial. Pelas ruas de Portalegre desfilaram, para além do conjunto anfitrião, os grupos da Bulgária e do Equador, arrancando enormes aplausos da população que depois seguiu para o CAEP, onde teve lugar o segundo espectáculo do Festival Internacional. Perante um auditório cheio (com destaque para inúmeros representantes da comunidade búlgara a residir em Portalegre), a organização promoveu a habitual troca de lembranças e deu, aos representantes dos grupos participantes a possibilidade de fazerem um balanço não só da efeméride, mas também da sua estadia na nossa região.

Destaque ainda para as palavras da vereadora responsável pelo Pelouro da Cultura na Câmara Municipal de Portalegre, Adelaide Teixeira, que não poupou elogios ao Rancho Folclórico de Fortios.

"Este evento é uma tradição extremamente importante, pois dá a conhecer a nossa tradição, a nossa cultura e os nossos usos e costumes. O Festival só prova, mais uma vez, que o folclore é verdadeiramente a alma de um povo", frisou momentos antes do arranque do espectáculo.



"O Rancho de Fortios é um mensageiro do Alentejo, das suas tradições, dos seus cantares…da sua etnografia dentro e fora do País. Está cada vez mais reconhecido internacionalmente"

Já na derradeira fase do Festival, Joaquim Matias, presidente do Rancho Folclórico de Fortios, era um homem satisfeito. "O balanço é extremamente positivo. As expectativas eram muito grandes e, apesar da ausência do grupo do México e do conjunto espanhol no Domingo, tivemos um evento extraordinário", frisou, salientando o grupo do Equador que, em substituição dos mexicanos, se apresentaram com uma performance "fantástica".

Além dos espectáculos em Fortios, Portalegre, Crato e Castelo de Vide, o presidente da colectividade destacou os desfiles, principalmente o da nossa cidade, que percorreu as ruas desde a Sé Catedral até à Praça da República encabeçado por dois cavaleiros.

Na opinião de Joaquim Matias, este Festival foi "o mais conseguido", não só pela "qualidade das actuações", mas também "pelo número de espectadores".

O presidente do Rancho de Fortios fez ainda questão de agradecer a todos os que, de alguma forma, se associaram a esta efeméride, caso do Restaurante "O Sobreiro", do AIP (alojamentos), dos proprietários dos cavalos que guiaram o desfile e ainda de todos os que contribuíram financeiramente para a realização do boletim do Festival. Mas o agradecimento mais especial foi para os elementos do Rancho Folclórico de Fortios que, na sua opinião, são os grandes responsáveis pelo sucesso do Festival.

Textos: André Relvas




Festival Int. de Folclore Fortios 2010






sábado, 19 de junho de 2010

Festival de Folclore em Fortios






O Festival de Folclore, anualmente organizado pelo Rancho Folclórico de Fortios, marcou já a sua posição entre os eventos culturais de primeira grandeza no Concelho de Portalegre.
Este ano e à semelhança dos anos anteriores, o Rancho Folclórico de Fortios irá organizar o seu Festival de Folclore.
Entre os Grupos Portugueses, irá receber o Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Guadalupe (Douro Litoral), o Rancho Folclórico de Passos de Silgueiros (Beira Alta), Rancho Folclórico da Fajarda (Ribatejo), do estrangeiro vamos ter o Folk Dance Ensemble “CVYAT" - Vidin,  Bulgária, o Grupo de Danza Andinas INTISCHASKI - Equador, e o Grupo de Folklore "Chispa" de Espanha.
Ao longo dos anos o Festival de Folclore em Fortios cativou o público que ocorreu em massa aos espectáculos programados, como também os meios de comunicação, escrita e falada.
A abertura deste certame irá decorrer no dia 3 de Julho na nossa Freguesia, que irá colorir a nossa terra, com a riqueza das suas tradições, promovendo a amizade entre todos os intervenientes, com usos e costumes distintos.



No dia 4 de Julho pelas 22.00 horas o Festival Internacional de Folclore - Fortios 2010 terá lugar no CAE de Portalegre e contará com os grupos:
Rancho Folclórico de Fortios - Portugal
Folk Dance Ensemble “CVYAT" -  Bulgária
Grupo de Danza Andinas INTICHASKI - Equador



Fotos do Folk Dance Ensemble “CVYAT" de Vidin - Bulgária









Fotos do Grupo Ensamble de Musica y Danza Maseua de Saltillo - México ( por motivos de passagens aéreas não viajaram para Portugal, foram substituidos pelo EQUADOR)












quarta-feira, 26 de maio de 2010

Festival de Desporto e Juventude





FESTIVAL DE DESPORTO
E
JUVENTUDE 



27 A 30 DE MAIO



JARDIM DO TARRO



PORTALEGRE



EU VOU E TU?














terça-feira, 25 de maio de 2010

Cartão Jovem Municipal - Portalegre



Se és jovem, agarra esta oportunidade!


O cartão Jovem Municipal de Portalegre destina-se a todos os jovens residentes e/ou estudantes no conselho de Portalegre, com idades compreendidas entre os 12 e os 29 anos.






Ser Jovem!



Quem não gosta de permanecer jovem?

Ser jovem é amar a vida, cantar a vida, abraçar a vida, perdoando até as pedradas que a vida nos Joga no rosto.

Ser jovem é ter altos e baixos, entusiasmos e desalentos. É vibrar com os momentos bons e passar por cima do que nos machuca, com um sorriso fácil apagando os percalços.

Ser jovem é ter piedade dos mais fracos, não ter vergonha de fazer o sinal da cruz, cantarolar uma canção em público. E apreciar uma piada, que por vezes não a tem.

Ser jovem é compadecer-se de quem sofre, com aquela vontade imensa de fazer o milagre da cura, de restituir a saúde àqueles que a gente estima e ama.

Ser jovem é ter olhos molhados de esperança e adormecer com problemas, na certeza de que a solução madrugará no dia seguinte.

Ser jovem é sentir-se um pouco embaraçado diante de estranhos, tremer diante de um exame e detestar gente que grita e que resmunga.

Ser jovem é não dar bola ao que dizem e pensam da gente. Mas irritar-se, quando distorcem nossas melhores intenções.

Ser jovem é aquele desejo de fazer parar o relógio, quando o encontro é feliz, quando a companhia é agradável e aventura toma conta do nosso ser.

Ser jovem é caminhar firme no chão, à luz de uma estrela distante.



sexta-feira, 16 de abril de 2010

Caminhada em Fortios, no dia 25 de Abril



No próximo dia 25 de Abril de 2010, a Forvijovem organiza uma caminhada, com o apoio da Junta de Freguesia de Fortios, pela freguesia. A distância do percurso será aproximadamente de 10 Km, o grau de dificuldade será Médio com uma duração de aproximadamente de 3 horas.

As inscrições estão abertas até ao dia 22 de Abril para todos aqueles que queiram participar e conviver connosco.

A concentração será às 9h. junto à Casa do Povo de Fortios.

No final haverá um almoço convívio oferecido pela Junta de Freguesia.

“PELA LUTA CONTRA A POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL, TRAGA UMA PEÇA DE ROUPA PARA OFERECER A UMA INSTITUIÇÃO”.

Colabore connosco nesta iniciativa!

Comparece!



Sínodo Diocesano: O que é? Para que serve?



   1. Dos ouvidos ao coração

   Desde há algum tempo, fala-se de 'Sínodo' na nossa diocese. Uma comissão de oito pessoas está a preparar o Sínodo diocesano. Mais de uma centena de pessoas foram inquiridas acerca do Sínodo. Nas reuniões mensais do Clero têm-se prestado esclarecimentos sobre o assunto. Será que o tema já lhe chegou aos ouvidos? É preciso que lhe toque também o coração.

   2. A palavra ‘Sinodo’

   'Sinodo' é uma palavra pouco habitual. Por isso, não admira que muitos desconheçam a realidade que esta palavra traduz. 'Sínodo' tem origem grega, e é composta de dois elementos: Sun (com) e odon (caminho). 'Sínodo' significa, pois, caminho com, ou seja, caminhar com alguém, caminhar com outros, pôr-se a caminho, juntar-se a outros. Quem se põe a caminho, tem em vista uma meta, um objectivo, uma finalidade. Quem caminha com outro ou com outros fala e escuta, ajuda e é ajudado, constrói união e, mais ainda, faz comunhão, durante a caminhada.

   3. ‘Sínodo’ na linguagem da Igreja

   A Igreja, na sua linguagem, assume este sentido etimológico da palavra 'Sínodo', para designar uma assembleia de fiéis cristãos, com uma ou várias metas específicas. Por isso, falamos em 'caminhada sinodal'. Os cristãos reunidos em Sínodo querem: caminhar juntos, como membros da Igreja; dialogar juntos as questões que dizem respeito à vida e à missão da sua Igreja (anúncio da Palavra de Deus, celebração da fé, testemunho da vida da fé, governo); aprofundar aspectos da fé que devem viver e testemunhar; responder juntos aos desafios que lhe são postos, no âmbito da sua vida e missão, em cada época.

   4. O que é então o Sínodo diocesano?

   É uma assembleia ou reunião de sacerdotes e de outros fiéis, no quadro de uma Igreja particular ou diocese. Unidos e reunidos à volta do seu bispo, sacerdotes e outros fiéis (diáconos, pessoas consagradas, sejam religiosos ou religiosas, sejam leigos consagrados, e outros fiéis leigos) procuram: analisar os problemas da vida e da missão da Igreja diocesana; identificar os desafios que deve enfrentar para realizar a sua missão; propor caminhos de actuação, novos ou renovados, no quadro da vida e missão da Igreja diocesana. Assim se faz e exercita a comunhão, para serem mais Igreja, assim se faz e exercita a corresponsabilidade, para responderem aos desafios.

   5. O ‘espírito’ do Sínodo

   Tudo isto há-de ser levado a cabo, para o bem do todo que é a Igreja diocesana, assim unida, reunida e em comunhão. Todos os fieis cristãos que ousam fazer 'caminhada sinodal', isto é, participar no Sínodo - e são propostas várias maneiras de participação, durante a caminhada - hão-de fazê-lo com o sentido de fidelidade ao seguimento de Cristo, de fidelidade ao Evangelho de Cristo, de fidelidade ao Espírito Santo que conduz a Igreja no seu todo, de fidelidade ao Magistério da mesma Igreja, de fidelidade à missão da Igreja no mundo.

   6. Para que serve o Sínodo diocesano?

   O texto acima já o deixa perceber. Explicitando mais, o Sínodo diocesano há-de servir:

   1. Para auxiliar o bispo diocesano no desempenho da sua missão específica. O bispo associa os outros fiéis cristãos, sacerdotes, diáconos, religiosos, leigos, ao seu ministério próprio, corresponsabilizando-os na vida e na missão da Igreja diocesana.

   2. Para assumir os desafios pastorais que as pessoas do nosso tempo e a nossa sociedade colocam a esta Igreja diocesana.

   3. Para propor caminhos novos ou renovados, a serem percorridos, no quadro da vida e da missão da Igreja diocesana.

   4. Para fortalecer a consciência do que é a Igreja diocesana, no desígnio de Deus.

(em Boletim Pastoral, nº 350 = Fevereiro 2010)

Pe. Bonifácio Bernardo

sexta-feira, 26 de março de 2010

Sínodo diocesano: a nossa diocese




1. O que é uma diocese?

    É a porção do Povo de Deus, confiada a um bispo que, como seu Pastor, a apascenta com a colaboração dos seus padres, a reúne no Espírito Santo, por meio do Evangelho e da Eucaristia. Também se chama ‘Igreja Particular’. Na ‘Igreja Particular’ está presente a Igreja de Cristo. Através do Bispo, a ‘Igreja Particular’ está unida a todas as outras ‘Igrejas Particulares’ ou dioceses, isto é, aos seus bispos.

    Por aqui se vê quais os elementos principais de uma diocese ou ‘Igreja Particular’:
    Os fiéis cristãos, como Povo de Deus; o bispo como seu pastor, em nome de Cristo; o Espírito Santo que actua nos seus membros; o Evangelho, base e fundamento da fé; a Eucaristia, celebração da fé comum; a comunhão com as outras ‘Igrejas Particulares’. A ‘Igreja Particular’ é tanto mais Igreja de Cristo quanto mais fortes são estes elementos próprios.

    Por aqui se vê também que o mais importante na diocese são as pessoas que, transformadas pelo Espírito Santo, vivem em comunhão de fé, de que o bispo é o garante: o que devemos acreditar e como devemos celebrar a fé comum. Os padres são os principais e indispensáveis cooperadores do bispo. Porém, não são os únicos.
    A nossa diocese foi criada em 1549. Desde 1956, tem o nome de ‘diocese de Portalegre-Castelo Branco’. D. Antonino Dias é o seu 30º bispo. Actualmente, tem cerca de 200 mil fiéis; conta com 100 padres: destes, alguns já estão impossibilitados de trabalhar; 13 estão a residir ou a trabalhar fora da diocese; e 17 são padres religiosos. Serviço importante é também desenvolvido pelos 13 diáconos permanentes activos.

2. A diocese também é território

    Esta porção do Povo de Deus vive num determinado território, que tem limites concretos; por isso, também é uma divisão administrativa. Esta divisão administrativa é um elemento secundário, um meio para facilitar o que é próprio de qualquer ‘Igreja Particular’: difundir o Evangelho, para que outras pessoas acreditem e as que já acreditam vivam de acordo com o Evangelho; e celebrar os Sacramentos, sobretudo a Eucaristia, para que todos os seus membros alimentem a vida nova, gerada por Deus através dos Sacramentos do baptismo e do crisma.

3. Os arciprestados e as paróquias

    Para facilitar a acção própria da ‘Igreja Particular’, esta é dividida em arciprestados; estes, por sua vez, integram um conjunto de paróquias. Em concreto: a nossa diocese tem cinco arciprestados: o de Abrantes, composto por 33 paróquias; o de Castelo Branco, por 44 paróquias; o de Ponte de Sor, por 27 paróquias; o de Portalegre, por 22 paróquias; o da Sertã, por 35 paróquias. Ou seja, a ‘Igreja Particular’ que é a nossa diocese, integra 161 paróquias. O Pároco coordena as actividades pastorais na paróquia. Hoje em dia, dada a falta de padres, a cada pároco são confiadas duas ou mais paróquias. Os padres que trabalham num arciprestado escolhem um de entre eles para coordenar as actividades pastorais no respectivo arciprestado. Compete ao Senhor bispo nomeá-lo arcipreste.

4. Serviços diocesanos

    Para levar a bom termo a sua missão na ‘Igreja Particular’, o Bispo dispõe de diferentes organismos, que cooperam com ele: o Colégio de Consultores (padres), o Conselho Presbiteral (padres), o Conselho Pastoral (padres, diáconos e leigos ou leigas), o Conselho para os Assuntos Económicos (padres e leigos ou leigas), a Cúria Diocesana (Tribunal Eclesiástico, Vigararia Geral, Chancelaria, Economato), Secretariados (Educação cristã da infância e adolescência, Ensino da Igreja nas escolas, Juventude e vocações, Liturgia, Comunicações sociais, Migrações, turismo e minorias étnicas, Saúde, Família, Missões, Acção social e caritativa) e Comissões (Bens culturais da Igreja, Justiça e paz).

    Ao nível das paróquias e da diocese, trabalham numerosos Movimentos, Associações e Obras laicais. Nestes podem envolver-se todos os féis cristãos. E, como o nome indica, sobretudo os leigos.

5. Corresponsabilidade

     O bispo partilha com todos estes serviços as suas preocupações, os projectos de acção pastoral para a ‘Igreja Particular’, a partir das paróquias, sobretudo através de Planos Pastorais diocesanos, a análise e a solução dos problemas que vão surgindo, corresponsabilizando o maior número de fiéis, na consecução do bem da ‘Igreja Particular’ ou diocese, que lhe está confiada.

    Neste contexto, podemos compreender a realização e o alcance do Sínodo Diocesano, como instrumento que há-de envolver o maior número de fiéis, convidados a reflectir sobre o que é melhor para a Igreja de que são membros, neste tempo em que vivemos. O Sínodo diocesano só pode estar ao serviço da missão específica da ‘Igreja Particular’.

Pe. Bonifácio Bernardo




terça-feira, 16 de março de 2010

Cancro da Mama



No dia 22 de Março de 2010, pelas 21h00, realizar-se-á uma sessão de esclarecimento com a Dra. Paula Custódio e o Enf. Pedro Amaro sobre o cancro da mama, que abordará a temática "Cancro da Mama - A importância da prevenção e da detecção precoce".

A sessão irá decorrer na sede do Rancho Folclórico de Fortios, situada na Rua da Fonte dos Fortios, cave (edifício ex-Casa do Povo) 7300-683 Fortios.

Estas iniciativas são fundamentais para o esclarecimento da população, pois quanto mais cedo forem detectados os casos de cancro da mama, maior é a probabilidade do doente recuperar totalmente.





 
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