sexta-feira, 26 de março de 2010

Sínodo diocesano: a nossa diocese




1. O que é uma diocese?

    É a porção do Povo de Deus, confiada a um bispo que, como seu Pastor, a apascenta com a colaboração dos seus padres, a reúne no Espírito Santo, por meio do Evangelho e da Eucaristia. Também se chama ‘Igreja Particular’. Na ‘Igreja Particular’ está presente a Igreja de Cristo. Através do Bispo, a ‘Igreja Particular’ está unida a todas as outras ‘Igrejas Particulares’ ou dioceses, isto é, aos seus bispos.

    Por aqui se vê quais os elementos principais de uma diocese ou ‘Igreja Particular’:
    Os fiéis cristãos, como Povo de Deus; o bispo como seu pastor, em nome de Cristo; o Espírito Santo que actua nos seus membros; o Evangelho, base e fundamento da fé; a Eucaristia, celebração da fé comum; a comunhão com as outras ‘Igrejas Particulares’. A ‘Igreja Particular’ é tanto mais Igreja de Cristo quanto mais fortes são estes elementos próprios.

    Por aqui se vê também que o mais importante na diocese são as pessoas que, transformadas pelo Espírito Santo, vivem em comunhão de fé, de que o bispo é o garante: o que devemos acreditar e como devemos celebrar a fé comum. Os padres são os principais e indispensáveis cooperadores do bispo. Porém, não são os únicos.
    A nossa diocese foi criada em 1549. Desde 1956, tem o nome de ‘diocese de Portalegre-Castelo Branco’. D. Antonino Dias é o seu 30º bispo. Actualmente, tem cerca de 200 mil fiéis; conta com 100 padres: destes, alguns já estão impossibilitados de trabalhar; 13 estão a residir ou a trabalhar fora da diocese; e 17 são padres religiosos. Serviço importante é também desenvolvido pelos 13 diáconos permanentes activos.

2. A diocese também é território

    Esta porção do Povo de Deus vive num determinado território, que tem limites concretos; por isso, também é uma divisão administrativa. Esta divisão administrativa é um elemento secundário, um meio para facilitar o que é próprio de qualquer ‘Igreja Particular’: difundir o Evangelho, para que outras pessoas acreditem e as que já acreditam vivam de acordo com o Evangelho; e celebrar os Sacramentos, sobretudo a Eucaristia, para que todos os seus membros alimentem a vida nova, gerada por Deus através dos Sacramentos do baptismo e do crisma.

3. Os arciprestados e as paróquias

    Para facilitar a acção própria da ‘Igreja Particular’, esta é dividida em arciprestados; estes, por sua vez, integram um conjunto de paróquias. Em concreto: a nossa diocese tem cinco arciprestados: o de Abrantes, composto por 33 paróquias; o de Castelo Branco, por 44 paróquias; o de Ponte de Sor, por 27 paróquias; o de Portalegre, por 22 paróquias; o da Sertã, por 35 paróquias. Ou seja, a ‘Igreja Particular’ que é a nossa diocese, integra 161 paróquias. O Pároco coordena as actividades pastorais na paróquia. Hoje em dia, dada a falta de padres, a cada pároco são confiadas duas ou mais paróquias. Os padres que trabalham num arciprestado escolhem um de entre eles para coordenar as actividades pastorais no respectivo arciprestado. Compete ao Senhor bispo nomeá-lo arcipreste.

4. Serviços diocesanos

    Para levar a bom termo a sua missão na ‘Igreja Particular’, o Bispo dispõe de diferentes organismos, que cooperam com ele: o Colégio de Consultores (padres), o Conselho Presbiteral (padres), o Conselho Pastoral (padres, diáconos e leigos ou leigas), o Conselho para os Assuntos Económicos (padres e leigos ou leigas), a Cúria Diocesana (Tribunal Eclesiástico, Vigararia Geral, Chancelaria, Economato), Secretariados (Educação cristã da infância e adolescência, Ensino da Igreja nas escolas, Juventude e vocações, Liturgia, Comunicações sociais, Migrações, turismo e minorias étnicas, Saúde, Família, Missões, Acção social e caritativa) e Comissões (Bens culturais da Igreja, Justiça e paz).

    Ao nível das paróquias e da diocese, trabalham numerosos Movimentos, Associações e Obras laicais. Nestes podem envolver-se todos os féis cristãos. E, como o nome indica, sobretudo os leigos.

5. Corresponsabilidade

     O bispo partilha com todos estes serviços as suas preocupações, os projectos de acção pastoral para a ‘Igreja Particular’, a partir das paróquias, sobretudo através de Planos Pastorais diocesanos, a análise e a solução dos problemas que vão surgindo, corresponsabilizando o maior número de fiéis, na consecução do bem da ‘Igreja Particular’ ou diocese, que lhe está confiada.

    Neste contexto, podemos compreender a realização e o alcance do Sínodo Diocesano, como instrumento que há-de envolver o maior número de fiéis, convidados a reflectir sobre o que é melhor para a Igreja de que são membros, neste tempo em que vivemos. O Sínodo diocesano só pode estar ao serviço da missão específica da ‘Igreja Particular’.

Pe. Bonifácio Bernardo




terça-feira, 16 de março de 2010

Cancro da Mama



No dia 22 de Março de 2010, pelas 21h00, realizar-se-á uma sessão de esclarecimento com a Dra. Paula Custódio e o Enf. Pedro Amaro sobre o cancro da mama, que abordará a temática "Cancro da Mama - A importância da prevenção e da detecção precoce".

A sessão irá decorrer na sede do Rancho Folclórico de Fortios, situada na Rua da Fonte dos Fortios, cave (edifício ex-Casa do Povo) 7300-683 Fortios.

Estas iniciativas são fundamentais para o esclarecimento da população, pois quanto mais cedo forem detectados os casos de cancro da mama, maior é a probabilidade do doente recuperar totalmente.





 
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